Acho que me perco sempre que fecho os olhos. Parece que te tenho aqui, outra vez, ao pé de mim! A cama nunca me pareceu tão macia como hoje de manhã.Os lençóis, os abraços matinais e frescos, os braços entrelaçados e os sorrisos tímidos. Conto os minutos para te ter de novo, aqui, amanhã. Não acordar contigo parece-me ser pecado maior do que contigo acordar. Parece que sinto a tua barba a picar-me o pescoço e os beijos na bochecha realçada. É amor o que isto sentimos. Não sei. Não quero pensar. Quer dizer, só quero sentir. Mesmo que isso implique pensar em ti. Amanhã voltas? Espero que sim. Ter-te tão longe de mim é crime, Tiago! Ter-te tão longe de mim não faz sentido sentir. Nem faz sentido o que escrevo. Nem faz sentido pensar sequer se isto é amor. Amor é ter-te perto de mim, oh se é! Amor é aquilo que penso quando mo dizes só a mim. Desculpa! Amor é o que sinto quando mo mostras só a mim.
Para o Tiago. Que está longe. Mas sempre perto. (E cada vez mais real...)
Susana, Marco de Canaveses, fins de Abril de 2015.
Afinal, ainda existe um sentido para se amar alforrecas. Para ti D.
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