Sonhei contigo. Estavas sentado no banco ao lado da porta e eu, que tinha acabado de chegar de não sei bem de onde, com os meus amigos, fui sentar-me ao teu lado. Abraçaste-me, como se não quisesses me largar nunca. Mas, de repente, tiveste que ir embora. Prometeste-me que voltavas e eu, como apaixonada, esperei. O tempo passou, passou muito tempo, e eu fui à tua procura no meio das pessoas. Chegaste preocupado, explicaste as razões da demora, levaste-me para as escadas. Eu no degrau de cima, tu no degrau de baixo. Beijaste-me. Beijaste-me um beijo tão sentido que fique a senti-lo mesmo depois de acordada.
(E agora? Estou sempre a dizer-me que não posso, que não podemos, não por ti.)
1 comentário:
oh. podes pois, podem pois.
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